A obrigatoriedade da inserção curricular da extensão data de 2014 quando se estabelece o Plano Nacional de Educação por meio da lei 13.005 de 25 de junho, em sua meta 12, estratégia 7, estabeleceu que, no mínimo, 10% dos créditos dos cursos de graduação devem ser utilizados em ações de Extensão. Isto significa que todos os estudantes de graduação são obrigados a trabalhar com a Extensão durante alguma etapa do seu curso. Porém, a discussão sobre este processo remonta ao ano de 2010 por meio de uma notória articulação entre a sociedade civil, os agentes públicos, entidades de classe, estudantes, profissionais da educação que resultou na Conferência Nacional de Educação (CONAE) realizada entre 28 de março e 1o de abril em Brasília-DF.

Como se destaca no documento do encontro, este "constituiu-se num acontecimento ímpar na história das políticas públicas do setor educacional no Brasil e contou com intensa participação da sociedade civil, de agentes públicos, entidades de classe, estudantes, profissionais da educação e pais/mães (ou responsáveis) de estudantes. Ao todo foram credenciados 3.889 participantes, sendo 2.416 delegados e 1.473, entre observadores, palestrantes, imprensa, equipe de coordenação, apoio e cultura".

Como a lei fala de "Créditos", algumas universidades começaram a usar o termo "Creditação" para denominar esse processo, depois esse termo foi substituído por Curricularização da Extensão. Ultimamente, nos encontros de caráter nacional, passou-se a usar a expressão "Inserção Curricular da Extensão". A UFOP passa, então, a utilizar tal denominação.

Para melhor entendimento de que como se dá o processo de  Inserção Curricular da Extensão na UFOP, a Coordenadoria de Extensão (COEXT) elaborou o Guia da Inserção Curricular da Extensão que pode ser acessado pelo link.

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